Me pergunto por que eu continuo aqui, por alguma estranha razão está agora parecendo o meu lar, eu nao quero mais partir
quarta-feira, março 30, 2011
Sentido.Critico: B.F.F
Sentido.Critico: B.F.F: "Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que ..."
terça-feira, março 29, 2011
Uma Unica Pergunta
Chega uma hora que, todos nós, nos envolvemos nos nossos próprios insignificantes problemas, no nosso insignificante mundo. Às vezes a procura de quem somos, às vezes apenas cansados de tudo.
Outros se fecham dessa maneira por uma razão diferente: medo.
Medo do que iria encontrar no mundo exterior, medo de se machucarem, de sofrerem. Porém, dessa maneira, eles não evitam apenas as coisas ruins, mas também as boas.
Não tem como existir felicidade, sem tristeza. Não tem como existir vitória, sem derrota. Não tem como existir desafio, sem obstáculos.
Se não existem coisas ruins, como sabemos quando uma coisa é boa?
Se todos os momentos forem felizes, especiais. Entao, depois de um tempo, esses momentos será apenas simples, comuns.
Temo por essas pessoas, talvez elas descubram essas coisas tarde demais.
Talvez aja alguém muito importante, esperando por você. A pergunta é: será que ela não irá cansar de esperar?
- Nathalia Andrade -
sexta-feira, março 25, 2011
Déjà Vu
Gotas de chuva batem em minha janela me lembrando de tempos distantes que nunca vivi, uma estranha sensação de deja vu me consome. O som é relaxante, não quero levantar, mas eu preciso.
Ainda é cedo demais, o céu está tão perfeito quanto poderia estar em um nascer de sol. A melancolia toma conta de mim.
Aquele momento deveria me lembrar de algo?
Por alguma razão desconhecida, me sinto mal por não saber o que aquilo deveria significar. Acho que deveria estar feliz, na verdade, estou. Porém a tristeza e o vazio são maiores, fazendo com que a felicidade fosse quase que anulada, mas ela estava ali, me lembrando de que também houveram bons momentos.
Desisto de me perguntar o porquê daqueles sentimentos, só me resta aprecia-los, pois mesmo que alguns não fossem exatamente agradáveis, era ainda melhor do que a indiferença.
Sentir aquilo significava que algo realmente tinha acontecido, ou talvez, só significasse que eu estava delirando.
Será que eu estava louca?
Depois de alguns minutos percebi que a resposta não importava, afinal, o que pode ser chamado de real nessa vida? Aquilo que vemos e sentimos pode ser apenas uma ilusão, mas mesmo assim seria verdade, porque nós acreditaríamos que é.
O tempo rapidamente se passou, o belo do amanhecer também. Porém a vontade de continuar ali, olhando para o céu, divagando sobre coisas que eu desconhecia, permaneceu.
Não queria sair do meu quarto, meu refugio. Para que eu o faria? Para encontrar pessoas que não se importa realmente comigo? Para sorrir falsamente, fingindo que esta tudo bem, quando nem sei o que há de errado?
Não, obrigada.
Liguei para algum e dei qualquer desculpa que fizesse que ninguém me perturbasse pelo resto do dia. Deitei novamente e fiquei encarando o teto. Escutando o som do silencio.
Ah, como era bom ficar um pouco sozinha. Sabe, as pessoas subestimam muito a solidão, assim como o silencio. Era tão relaxante que quase não acreditei.
Talvez eu ainda estivesse dormindo, daqui a pouco eu acordaria, e tudo voltaria ao normal. Teria que me levantar e fazer coisas que eu realmente não estava disposta a fazer.
Suspirei pesadamente com a esperança de que, se eu estivesse mesmo dormindo, continuasse assim pelo resto da eternidade.
Morrer não deveria ser assim tão ruim. Com certeza é pior para quem fica, mas quem iria realmente sofrer com minha partida? Ah, com certeza muita gente iria sentir falta da minha grande estupides, que fazia com que eu ajudasse tudo e todos.
Sim, aqueles que estavam acostumados a sempre se safarem de alguma coisa com minha ajuda realmente iriam sofrer. Iriam, pela primeira vez na vida, ter que fazer alguma coisa sozinhos e por conta própria, pelo menos até acharem outro idiota que sempre pensasse nos outros antes de si mesmo, exatamente como eu fazia.
Me senti mal por estar pensando isso, tantas pessoas sofrendo, algumas na miséria ou doente, implorando por mais tempo de vida, e eu aqui, pensando em como morrer poderia ser bom.
Imaginei como ele reagiria se soubesse o que eu se passava em minha cabeça agora, com certeza iria brigar comigo, dizer que não era sequer para eu brincar com uma coisa dessas. Também daria ênfase no fato de pensar nos outros, não era estupides, mas sim altruísmo.
Interrompi meu pensamento. Afinal, quem seria ele?
Vários momentos me vieram em mente, lugares que me eram conhecidos, vozes que me traziam felicidade, duas risadas: a minha e mais uma, rouca e incrivelmente reconfortante.
Aquilo tudo me era tão familiar, como eu não conseguia lembrar o que eram?
Talvez eu estivesse mesmo dormindo, talvez eu estivesse morta, talvez eu apenas tivesse realmente enlouquecido.
No momento eu não me importava, não queria me importar, depois eu pensaria nisso, a única coisa que eu queria era buscar por mais memorias de tempos tão incrivelmente felizes, porém tão estranhamente esquecidos.
- Nathalia Andrade-
quarta-feira, março 23, 2011
Indecisão
Faz algum tempo que eu não escrevo sobre você, faz algum tempo que eu não escrevo sobre qualquer coisa.
Nem sei se ainda consigo fazê-lo, sinceramente, acho que não.
Pelo menos, não com todas essas coisas em minha mente. Lembranças de momentos que todos os dias eu peço, com todas as minhas, pra esquecer. Mas, com a mesma intensidade, desejo revive-los.
Nunca gostei de pessoas indecisas, pessoas que estão sempre em cima do muro. Não, pra mim sempre foi uma coisa ou outra. Sempre.
O engraçado era que você sempre reclamava disso. Quando eu estava feliz, eu fazia o que era certo. Quanto eu estava com raiva, eu fazia o que mais me agradava.
Porem, agora, sou eu a indecisa, sou eu a confusa, sou eu que estou em cima do muro.
Gostaria de saber como mudar minha situação. Gostaria de tê-lo aqui agora, você sempre soube como me deixar pra cima, e me mostrar que nenhum problema é tão complicado quanto aparenta, todos tem uma solução. Só precisamos pensar um pouco pra encontra-la.
Gostaria de tê-lo aqui agora, para me apoiar em tudo, mesmo você sabendo que podia ser uma causa perdida. Sempre amei causas perdidas.
Para me fazer companhia enquanto eu assisto a aqueles filmes que você já se cansou de ver, mas sempre esta comigo, enquanto eu choro, riu ou me assusto nas mesmas partes.
Você sempre gargalhou de mim por causa disso.
Mas novamente a indecisão me ataca quando percebo que não gostaria de tê-lo aqui. Quero-o longe de mim.
Quero distância de suas piadas tão sem graça que dão vontade de rir, eu já decorei todas elas.
Quero distância da sua compreensão e sensibilidade, que me deixam culpada por sentir raiva de uma pessoa como você.
Quero distancia dos seus olhos castanhos, tão parecidos com os meus, que me estresso quando olho no espelho.
Do seu cabelo bagunçado, sempre tão macio e bem cuidado. Tantas pessoas te enchiam o saco por causa disso, mas eu gostava. Ainda gosto.
Da maneira que você me conhecia melhor do que algumas das minhas próprias amigas. Do modo que você sempre me surpreendia.
Do jeito que você revirava os olhos, rindo, quando percebia que eu estava com ciúmes. Do jeito que você bufava, quando era você o ciumento.
Depois de todas as razões para lhe querer longe, penso que já estou decidida. Mas então vem mais duvidas, mas perguntas, e, por fim, mais indecisões.
Eu estou com raiva de você ou de mim mesma?
Eu te odeio ou, na verdade, ainda te amo?
Não, nisso, com certeza não há duvidas. Não pra mim, porém, me pergunto: pra você tem?
- Nathalia Andrade -
quinta-feira, março 17, 2011
Eu, eu mesma e mais um pouco... de mim #1
Oi pessoas.
Há algum tempo eu ando querendo fazer um blog, sabe, apenas pra postar meus pensamentos e devaneios. Bem, finalmente deixei a preguiça de lado e arrumei coragem, e aqui estou.
Já postei, acho, uns três ou quatro textos. Espero que estejam gostando, algumas vezes irei postar coisas que não são de minha autoria, mas na maioria das vezes isso não ocorrerá, se acontecer eu, é claro, irei dar os créditos a quem merece.
Bom, além desses textos, às vezes também irei falar sobre mim, não se preocupem, é só às vezes mesmo. E justamente para isso que serve o poste de hoje “Eu, eu mesma e mais um pouco... de mim”.
Meu nome é Nathalia, tenho 14 anos, estou no primeiro ano do Ensino Médio, falando nisso, nesse momento eu deveria estar estudando pra prova de amanhã, mas continuando. Estou morando em Brasília, acho que não faz nem dois meses que vim pra cá, antes eu morava em Belém.
E antes que você pergunte: NÃO, lá os animais não andam no meio da rua. E se você tocar no nome “jacaré”, eu juro que descubro onde você mora só pra te dar um tapa na cara, porque isso é assinar o próprio atestado de imbecilidade.
Acho a maior ignorância do mundo, alguém achar que o norte do Brasil é menos civilizado do que o resto do país. Pra quem nunca foi lá eu só digo uma coisa, lá as ruas são asfaltadas sim, lá tem shopping sim e lá não é uma floresta.
As pessoas tem essa ideia ridícula, principalmente, de Belém e de Manaus, sinceramente não sei o porquê. Talvez seja por causa da floresta amazônica ou algo assim, se for por isso, me deixa contar um segredo: a floresta amazônica não fica dentro das cidades do norte, ela fica perto (nem tão perto assim).
Ok, mas voltando a mim, er, o que mais posso falar?
Na minha vida existem 4 grandes paixões, pelo menos são as que eu lembro agora, escrever, ler, ouvir musica e, pasmem, matemática.
Sim, sou nerd mesmo, não ligo, até gosto.
Não tenho muita paciência pra praticamente nada, me estresso com gente que tem preguiça de pensar, odeio quando mexem nas minhas coisas e se quiser me tirar do serio é só interromper minha leitura, principalmente por besteira.
Estou muito dependente do meu lindo e maravilhoso computador, é a melhor maneira de falar com quase todas as pessoas que conheço que moram em Belém. Ok, não é só por isso. Eu também estou meio viciada em ler ou escrever fanfics, mas relevemos isso.
Bom, esse texto já esta ficando muito grande, aposto que tem gente que não vai ler até o final, então acho melhor eu parar por aqui mesmo.
Espero que gostem do blog, eu o meu primeiro, então aceitos dicas, sugestões e criticas.
Beijos, Nathalia
quarta-feira, março 16, 2011
Saudade
Hoje acordei com saudades.
Saudade dos meus amigos, saudade da minha antiga escola, da minha antiga vida.
Pensando nessas coisas, lembrei-me da minha infância, aquela que eu deixei pra trás em busca da sonhada adolescência.
Isso me fez sentir mais saudade ainda.
Isso me fez sentir mais saudade ainda.
Saudade daquele tempo em que tudo era diversão, em que a vida era apenas uma simples brincadeira, em que o mundo era um lugar cheio de coisas boas e pessoas sensatas.
Sinto saudade do tempo em que as frases não tinham não tinham duplo sentido e tom de voz não tinha segundas intenções.
Quando eu era inocente demais para ver maldade em alguém.
Quando as brigas eram sobre coisas bobas e cinco minutos depois estávamos de bem novamente, hoje apenas a segunda coisa mudou...
Quando eu era inocente demais para ver maldade em alguém.
Quando as brigas eram sobre coisas bobas e cinco minutos depois estávamos de bem novamente, hoje apenas a segunda coisa mudou...
Naquele tempo era tudo tão menos complexo, meus problemas se resumiam a decidir o que eu iria fazer com tanto tempo de recreio, ou o desenho que eu ia assistir quando chegasse em casa.
O meu boletim era repleto de boas notas, eu não me preocupava com aparencia ou com o que as pessoas pensavam de mim. Não me importava se eu tinha ou não alguma festa para ir no final de semana, nem esse ou aquele boato é mesmo verdade.
Às vezes, quando estou em casa sem fazer nada, fico rindo sozinha, lembrando das besteiras que fiz e as coisas que aprontei, os momentos que passei. Fico impressionada, e triste, quando lembro da mesma época e vejo que algumas das pessoas que estavam comigo, hoje não de dão nem “bom dia”. Em contra partida, fico extremamente feliz quando percebo que há pessoas que são minhas amigas até hoje.
Parece até que tem alguém lá em cima fazendo graça com minha cara, falando aquele “Eu te disse” que eu tanto odeio. Um aviso pra seja lá quem seja você que esta rindo de mim ai em cima: espere-me, quando eu chegar ai nós acertamos nossas contas.
Ok, pulando momento “conversando com o além”.
Eu falando isso parece até que eu não aproveitei minha infância. Não, não é isso. Eu aproveitei sim e muito – posso dizer, até mais do que muitas das crianças de hoje -, mas só porque eu aproveitei não quer dizer que ela não seja motivo de saudade.
Acredite, ela é. E muito, inclusive.
Por um dia apenas, eu queria voltar no tempo, voltar pra aquela época. Não para reparar meus erros, mas para viver tudo de novo.
Não iria brincar menos, não iria aprontar mais. Iria apenas fazer tudo exatamente como antes, foi tudo perfeito e não sou eu que iria mudar isso.
Dessa vez, porem, desfrutaria mais de cada momento, aproveitaria mais cada detalhe, principalmente aqueles pequenos.
Sim, os pequenos detalhes com certeza. Esses que por serem pequenos são os melhores. Aquele que fazem, sim, muita diferença.
- Nathalia Andrade -
quarta-feira, março 09, 2011
Dia das Mulheres
Eu pra eu ter postado issoo ontem, mas minha internet não queria colaborar, então...
Um homem sábio uma vez disse: “Concordo com a teoria de o homem ter sido feito primeiro, pois nós somos apenas um rascunho, já a mulher é a perfeição”.
Você sabe quem disse isso? Pois é, eu também não. Sinceramente, nem sei se algum dia, algum homem disse isso, mas gosto de imaginar que já existiu um homem que reconheceu o que nós, mulheres, somos.
Graças a Deus, foi-se o tempo em que as mulheres são o sexo frágil. É claro que ainda existem alguns que não admitem o nosso valor e força, mas não são muitos – ou pelo menos espero que não sejam.
Ainda vivemos sim em uma sociedade machista, onde o homem esta nos maiores cargos nas empresas e recebem os maiores salários, mas, há algum tempo, a mulher vêm conquistando o seu espaço nessa mesma sociedade.
E todos têm que admitir, nunca houve uma frase tão idiota quanto: “O sexo feminino é o mais fraco”. E se você que esta lendo isso agora é um homem que discorda do que eu disse, que acha que a mulher é fraca e você é superior a nós, bom, o que eu posso dizer pra você?
Ok né, você até pode ter razão, afinal é você que sente a dor do parto, é você que sente cólicas menstruais todo o mês, e também é você que, enquanto sente essas dores, consegue fingir que esta tudo bem...
E tirando essas coisas que tooodo mundo fala quando vai falar sobre mulher também tem muito mais.
Somos nós, que na maioria das vezes, cuidamos da casa e dos filhos, mesmo chegando em casa tão cansadas quanto nossos maridos. Na adolescência, nossos hormônios fazem com que nos apaixonamos mais rapidamente, que entregamos nosso coração mais facilmente. Já o hormônio masculino parece que faz com que eles queiram varias ao mesmo tempo, com que eles brinquem conosco.
Eu pagaria pra ver um homem sobreviver a um “dia das mulheres”. Queria o ver fazer depilação COM CERA nas pernas, nas axilas e... Na virilha. Queria vê-lo aguentar horas em uma festa com um salto agulha de quinze centímetros sem reclamar. Queria ver também ele sem poder ficar com mais de uma pessoa nessa mesma festa, porque se um cara fica com varias garotas em uma festa ele é “pegador”, mas se uma garota fica com vários caras ela é “fácil”.
Bom, como isso não vai acontecer, só resta esperar que eles vejam por si só o quanto somos importantes, o quanto somos fortes.
Feliz dia das mulheres para todas nós!!!
Nathalia Andrade
quinta-feira, março 03, 2011
Decadencia
Hoje de manhã, meu profis. de Biologia falou uma coisa que me fez parar pra pensar se ele realmente esta certo. Por alguma razão estamos falando sobre a evolução humana, e ele falou que é simplesmente impressionante como o homem conseguiu evoluir e tals, mas que agora parece que ele esta retrocedendo.
Depois que a aula acabou, eu fiquei que nem uma retardada divagando sobre o que ele disse, querendo achar uma ideia contraria a dele. Sim, o mundo tem tantas coisas boas, a humanidade tem tanta coisa boa.
Mas então comecei a pensar em todas as coisas ruins e cheguei à conclusão que o meu profis PODE mesmo estar certo.
Existiu um tempo em que cada um seguia própria regra, cada um fazia o que queria, o que achava certo ou não, ninguém mandava em ninguém. Essa foi uma era de bárbaros, uma era em que a lei de talião era a única seguida. Mas, graças a Deus, literalmente, nós passamos dessa fase. Seguimos para uma sociedade mais organizada, não justa, porém, de certa forma, as leis eram exercidas e respeitadas (?). Surgiu uma coisa que chamamos hoje de respeito ao próximo, respeito à vida alheia.
Sim, que bom hein. Agora há respeito, educação e tals, certo? ERRADO.
Parece que, com o passar do tempo, nós fomos perdendo o conhecimento da arte de respeitar.
Antes, o povo venerava imperadores, que era uns verdadeiros tiranos. Hoje, nós não temos nem uma pequena admiração pela pessoa que representa o nosso país (e não estou falando só do Brasil).
Antes, as crianças ficavam na rua até tarde da noite, brincando com os amigos da vizinhança. Hoje, nem conhecemos nossos vizinhos, porque simplesmente não nos importamos com isso, e as crianças não podem mais pisar fora de casa, pois pode ser raptada, assassinada ou até mesmo estuprada.
Cadê o respeito à vida? Cadê a DECÊNCIA humana? Cadê a consciência de cada um?
Hoje, os países brigam por terra, pois "território é poder". Hoje, existem crianças, CRIANÇAS, morrendo de fome, literalmente. Enquanto um adolescente mimado do outro lado do mundo, faz birra com o pai, porque naquele dia não tinha lasanha ou estrogonofe, só tinha filé (não to brincando, eu já presenciei um coisa dessas).
O mundo em que vivemos corre perigo e somos nós mesmo que estamos o deixando nesse estado catastrófico. Os polos podem derreter, tem um buraco, UM BURACO, na camada de oxônio, as maiores floresta do mundo estão acabando, e muitas outras coisas que não me vem em mente agora.
Não sei se vocês, assim como eu, conseguem ver o absurdo disso tudo.
Sabe, quando eu era um pouco menor, minha mãe queria que eu começasse a ver jornal, porque eu tinha que começar a saber as coisas que aconteciam no mundo, eu, é claro, nunca gostei, sempre arrumava uma desculpa ou começava a fazer o dever de casa na hora em que ela me chamava pra assistir junto com ela e com o meu papis. Despois de umas semanas, eles me perguntaram por que eu não gostava de ver jornal, disseram que é importante eu acompanhar e tals.
Sabe o que eu, nos meus maravilhosos dez anos, respondi? Eu disse odiava ver aquilo, odiava demais e nunca ia deixar de odiar. Eu disse que só passava coisa ruim ali, que só me trazia tristeza e desespero. Eu sabia que nem todo mundo é bom e tudo mais, mas eu não conseguia acreditar que as pessoas tinham coragem de fazer o que faziam.
E naquele dia, eu chorei. Chorei de medo.
Eu tinha medo de me tornar igual a essas pessoas, tinha medo de aquilo só piorar, tinha medo das consequências que a minha geração iria sofrer. Tinha não, ainda tenho.
E o pior, hoje, aquela menininha de dez anos, que às vezes ainda transparece em mim, descobriu que, como ela temia, as coisas pioraram.
É por isso que peço: respeitem o próximo, respeitem as diferenças, respeitem o nosso mundo.
É por isso que peço: respeitem o próximo, respeitem as diferenças, respeitem o nosso mundo.
Respeitem, amem e vamos lutar para mudar pra melhorar a condição do mundo em que vivemos.
Nathalia Andrade
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